Briga Milenar

Os atuais conflitos entre Israel e Palestinos têm sua origem no tempo de Abraão, há quase 4.000 anos atrás. As Sagradas Escrituras narram, desde então, os intermináveis confrontos entre os descendentes de Isaque (israelitas) e de Ismael (árabes). Apesar de toda a paciência divina, esses dois grupos nunca conseguiram se reconcilar de forma definitiva. E sempre tudo é motivado pela disputa de território. A disputa pela posse da Terra Santa tem sido interminável. A provocação de uma parte sobre a outra é uma constante. Prova disso é a existência de uma mesquita islâmica onde, no passado, existia o templo judaico de Jerusalém. Tudo isso é uma flagrante demonstração da intolerância do ser humano, da falta de amor, falta de respeito, ao próximo. Nenhuma organização consegue intermediar uma paz definitiva entre as duas partes.

Os dividendos dessa porfia são trágicos: inocentes mortos. Inocentes até certo ponto, acredito. Em paralelo com a guerra através das armas, acontece a guerra no campo da informação. Temos visto muitas imagens de mulheres e crianças feridos ou mortos, o que nos causa um grande desconforto. Entretanto outras fontes mostram imagens de crianças palestinas sendo criadas para se tornarem combatentes desde a mais tenra idade. Segundo essas fontes, as crianças palestinas são ensinadas, desde a mais tenra idade, a odiarem os israelenses. Creio que a mesma postura é adotada pelo governo de Tel Aviv, de forma mais elegante e velada. Em resumo, o treinamento para a guerra é tema obrigatório para as crianças. Elas são levadas a cultivar o ódio pelos que estão do lado oposto.

Nós outros, cristãos, ficamos observando, com pesar, toda essa evolução, pedindo a Deus para que o Seu poder possa atuar junto à liderança de cada lado no sentido de desmontar todo esse estado de beligerância entre primos.